Com a preocupação em trabalhar a inclusão para atender leitores e crianças com deficiência, a escritora e professora Paula Rodrigues envolve a contação de histórias com duas atividades inclusivas, trabalhando atividades sensoriais com as cores dos alimentos e uma atividade em libras, onde faz abordagem do seu livro Cartas para o céu.
Paula sempre apresenta um projeto para cada feira literária, adaptando ao tema do evento e à flexibilidade do momento da atividade com diferentes leitores e com a diversidade, procurando envolver as crianças com deficiência a partir das suas potencialidades e nunca a partir das suas limitações.
“A contação de história inclusiva tem contribuído não só apenas para entreter o público nas Feiras Literárias, e sim tem ajudado na acolhida e informação para famílias e profissionais sobre a Inclusão em suas experiências”, conta.
As Feiras Literárias são eventos que ainda precisam avançar muito para incluir livros em brailles, intérprete de Libras no quadro da equipe que atende ao público, recursos tecnológicos para alunos com múltiplas deficiências, espaços adaptados para pessoas com espectro autista e outros.
Pouco se viu a adaptação de fato para leitores em Feiras Literárias, embora esteja crescendo os lançamentos de livros sobre o “Autismo” e a “Diversidade”, o que é positivo para a informação e conscientização. Então, vivenciando o dia a dia das feiras literárias como a Bienal do Rio, se viu a força de vontade de alguns escritores preparados em adaptar a sua apresentação literária para leitores surdos, cegos e com deficiência.
Como no meu caso, desde 2020 fazendo um trabalho de Inclusão nas Férias Literárias como: FLIP, Feira Literária de Resende, Feira Literária de Niterói, Feira Literária nas escolas, eventos literários de grupos e redes sociais, também na Itália fazendo uma turnê com a Embaixada Brasileira com o Projeto Brasilidade e em Londres.
Paula já teve suas atividades expostas na Itália, no Projeto Brasilidade da Rede Português como Língua de Herança. Seu trabalho inclusivo ultrapassou barreiras e segue inspirando pessoas ao redor do mundo.
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