Entre os mortos, os livros se levantam,Páginas vivas entre cinzas frias,Enquanto as mãos se calam, eles cantamHistórias que vencem noites e vigias.Feridos tombam corpos pelas vias,Mas livros guardam chagas que encantam,Versos que sangram lúgubres poesiasE almas que, ao ler, enfim se espantam.Não há fogueira que os reduza ao nada,Nem ditador que apague a sua tinta,Pois […]

