No Brasil, a responsabilidade é tratada como um fardo que se joga no colo do outro — do Estado, do vizinho, de Deus, ou, mais recentemente, do algoritmo. Desde o “jeitinho brasileiro”, que Gilberto Freyre apontava como manifestação da flexibilidade cultural, até a completa normalização da impunidade institucional, formamos uma sociedade que se esquiva de […]

